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VOCÊ RH - Agora é a vez delas

07/01/2011 16:10

Segundo um boletim do Observatório do Emprego e do Trabalho divulgado recentemente, em outubro de 2010, a participação das mulheres no mercado de trabalho paulista, um dos maiores do país, aumentou de 45,2% para 68,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Mesmo com a crescente entrada feminina nos espaços corporativos, o preconceito permanece grande e muitas empresas, por exemplo, ainda pagam salários menores às mulheres, embora estas ocupem cargos e desenvolvam atividades à altura dos homens.

 

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado na segunda semana de dezembro de 2010, revelou que a diferença salarial entre homens e mulheres no mercado de trabalho ainda é significativo. De acordo com o levantamento, do total da massa salarial das principais regiões metropolitanas, somente 40% corresponde à participação feminina.

 

Contudo, para o ano que começa, a expectativa é, sem dúvida, de maior evidência das mulheres nos mais variados setores. Para comprovar essa tendência, podemos pegar um exemplo mais direto na política nacional. Em 2011, o Brasil terá no governo a primeira presidente mulher da história, Dilma Rousseff.

 

E o que significa essa presença mais intensa da mulher também nos ambientes de trabalho? Antes de tudo, representa um ganho enorme para as empresas em termos de criatividade e desenvoltura, algumas das características femininas. A integração entre os pensamentos distintos de homens e mulheres é um dos pontos fundamentais de uma companhia rumo ao sucesso. Nessa linha, com a crescente participação feminina nos projetos de uma organização, a tendência é que tenhamos ambientes de trabalho mais colaborativos e ricos no sentido dadiversidade. Com isso, as vantagens aumentam em todos os sentidos: os funcionários trabalham de forma integrada e cooperam mais entre si; a empresa ganha em eficiência, praticidade e, sobretudo, variedade de ideias; e os clientes recebem um produto ou serviço de mais qualidade. 

Outro aspecto vantajoso em relação à entrada das mulheres no mercado é a diminuição da“guerra dos sexos”. Já foi o tempo em que os homens eram considerados, de forma preconceituosa, superiores nos ambientes de trabalho. Felizmente, esse estereótipo criado historicamente vem sendo quebrado em boa parte das regiões brasileiras. Nas principais capitais, a participação da mulher no mercado de trabalho está cada vez maior e elas também começam a ocupar cargos semelhantes ou superiores aos dos homens. 
 

Neste ano que começa, elas vêm com toda força. Determinação e versatilidade são algumas de suas principais armas. Por isso, você, gestor de RH, invista na integração! Em 2011, vamos encarar os ambientes de trabalho como espaços de convivência, onde homens e mulheres atuam como iguais e, ao mesmo tempo, diferentes, cada um com suas características peculiares. 

Por Antonio Carlos Pereira

Fonte:https://revistavocerh.abril.com.br/noticia/especiais/conteudo_614609.shtml 

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