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VOCÊ RH - “Precisamos de líderes que sejam gestores, educadores e transformadores”, diz Francisco Valim da Serasa Experian

18/01/2010 19:04

Quando o grupo Experian adquiriu o controle acionário da Serasa, em junho de 2007, coube a Francisco Valim, de 46 anos, também presidente da Experian América Latina – que em 2008 obteve um faturamento de US$ 462 milhões –, garantir a evolução de seus negócios. Segundo ele, o processo de integração foi bem-sucedido em grande parte graças às estratégias de gestão de pessoas, como a adoção de uma comunicação interna clara e transparente. 

“Com a compra da Serasa pela Experian, há dois anos e meio, e minha vinda para assumir a presidência, o desafio foi o de evoluir os negócios a partir da forte e eficaz base de valores da cultura organizacional existente. Aceleramos o ritmo das ações focadas em resultados, reestruturamos a força de vendas, instituímos unidades de negócio e um arcabouço de serviços compartilhados. Toda essa reestruturação vem se mostrando exitosa, principalmente pelas estratégias de gestão de pessoas adotadas. Primeiro, houve o cuidado com a comunicação interna. Multiplicaram- se os eventos em que “Precisamos de líderes que sejam gestores, educadores e transformadores” eu pude, pessoalmente, expor a todos os funcionários o que estava ocorrendo, reforçando os valores construídos pela Serasa e transmitindo as estratégias do negócio e de integração à Experian. Agregamos ao Ser Serasa (denominação atribuída a cada um que aqui trabalha) o ‘sobrenome’ Experian, mostrando o que isso significa em termos de abertura ao mercado internacional. Revisitamos o Guia Serasa Experian, uma coletânea de valores, atitudes e comportamentos, disponível para consulta em toda estação de trabalho, fortalecendo o modelo de desenvolvimento humano adotado. Esse modelo ocupa o espaço da tradicional função de RH, diferenciado por sua concepção em seis macroprocessos para gestão de pessoas e tendo como premissa o equilíbrio entre o desenvolvimento pessoal e o profissional. Sua disseminação e eficácia dependem do processo de desenvolvimento de liderança, nossa prioridade no momento. Chegamos a um roteiro que irá nortear a educação continuada do nosso líder, desenvolvendo-o numa perspectiva tridimensional. É o chamado Líder 3D, que deve ser excelente gestor, educador e transformador. Nossa área de Desenvolvimento Humano (DH) precisa preparar os cerca de 400 líderes segundo essa concepção. Para isso, o profissional de DH que faz a diferença no nosso negócio é aquele que, ele próprio, é um transformador de pessoas em líderes, segundo a concepção tridimensional. E que exerce essa liderança autêntica como agente de transformação e como modelo para todos na organização.”

Fonte: https://revistavocerh.abril.com.br/noticia/conteudo_526202.shtml

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