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Veja - Produtividade aumenta com avanço da web
12/01/2010 14:18
Pesquisa realizada pela empresa de recrutamento on-line CATHO em 2009, 22,3% dos empregadores brasileiros preferem usar a internet para selecionar seus futuros funcionários. O levantamento ouviu 16.000 gestores em todo o país. O estudo identificou também que 75,9% dos profissionais que buscam uma oportunidade de emprego procuram essa chance nos sites de classificados. "Os métodos tradicionais de busca por emprego não foram descartados, mas perdem força aos poucos, devido à maior agilidade e menor custo dos processos seletivos on-line", afirma Lucio Tezotto, gerente de atendimento da Catho.
Atualmente, 73% dos assinantes do serviço de colocação profissional da Catho pertencem às classes A e B - mediante pagamento, eles têm acesso a informações acerca de vagas de empresas, que, por sua vez, tomam conhecimento do perfil desses profissionais. Contudo, a participação da classe C no setor deve crescer nos próximos anos, com o aumento da penetração da internet entre esse público. Isso deverá ocorrer de duas formas: via acesso a portais especializados de recrutamento e por meio da simples possibilidade de envio de currículos virtuais às empresas.
"Trabalhadores autônomos de baixa renda poderão divulgar seus serviços e ser mais facilmente encontrados pelos empregadores", afirma Márcio Couto, coordenador de projetos do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). Tezotto, do Catho, concorda e prevê ainda um ganho econômico: "Isso levará ao aumento do número de contratações e, consequentemente, da produção, o que acelera a economia e colabora para o crescimento do país", aposta.
O gerente aponta ainda outra vantagem direta no bolso dos trabalhadores da classe C. Para ele, o acesso eletrônico a vagas vai fazer com que os candidatos economizem na compra de jornais que oferecem classificados de emprego e até no deslocamento para divulgar o próprio currículo. "De casa, eles conseguirão entregar o currículo a dezenas de empregadores em poucas horas", ressalta Tezotto.
Por Cecília Araújo
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